Estilo desenvolvido pelo professor Cláudio Duarte. A palavra Yóga é escrita com ó e pronunciada com o som aberto da letra “o”. Yóga é o caminho prático e natural para a integração e harmonia da nossa essência interior com o mundo exterior e o próprio Universo. Esse caminho prático ocorre através de uma seqüência de exercícios simples, que incluem relaxamento, exercícios físicos e respiratórios, memorização, concentração e meditação. Chega-se, assim, a um estágio de profunda serenidade e liberação que, quando ampliadas, levam à plenitude do ser. Este conjunto de práticas pode ainda ajudar nas funções psicomotoras e na estrutura psicofísica. Serve em casos específicos para sanar problemas internos ou externos do corpo, tais como nódulos, celulite, estrias, bustos caídos, desvios de coluna, gastrites, úlceras, colites, dores de cabeça, insônia, ansiedades, desajustes nervosos ou psicológicos e muitos outros.
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segunda-feira, 3 de agosto de 2009
domingo, 2 de agosto de 2009
O PRATICANTE DEVE TER OPINIÃO PRÓPRIA
Quem pratica Yôga ou filosofias correlatas, tem que ter opinião própria e não deixar-se influenciar por especulações sem fundamento.
Dois dos Mestres aqui mencionados já são falecidos e foram cruelmente incompreendidos enquanto estavam vivos. Será que teremos de esperar que morram todos para então lamentarmos a sua falta? Será que vamos continuar, como sempre, sujeitando os precursores à incompreensão, injustiça e desapoio para louvá-los e reconhecer seu mérito só depois de mortos?
sábado, 1 de agosto de 2009
Para quem é a Yoga?
Para quem é a Yoga? | Editar |
"Para aquele que é moderado no comer e na recreação, que modera seu esforço no trabalho, que modera seu sono e vigília, sua prática de Yoga se tornará a destruidora da todas as misérias."
Felicidade Interna Bruta
Sempre que se torna necessário, mesmo durante o dia, fujo para meu quarto, sento confortavelmente na cama e relaxo profundamente. Ora busco me concentrar na respiração, ora começo uma já breve contagem regressiva, ou simplesmente foco minha atenção em algo, que pode ser um mantra ou um aspecto que quero desenvolver de forma profunda e legal, como é o caso agora. O silêncio é o maior aliado e uma vez atingido um determinado ponto, a correta freqüência de ondas cerebrais, começa a viagem suave dentro de mim, sempre preciosa e reveladora. Invariavelmente, o gato Zé capta esta passagem de fase e devagarinho se posiciona sobre meu colo, enrolando-se e assentando-se, ficando assim totalmente à vontade. Muito independente, nunca faz isso em outras situações; mas toda vez se recusa a sair de seu "ninho" quando preciso voltar às tarefas que me esperam. Este é um dos pontos altos de minha vida, estou em paz com todos, ando muito a pé pelo bairro, encho o tanque do meu velho carro uma vez por ano e utilizo, para deslocamentos maiores, uma moto bem conservada que já não paga IPVA faz oito anos. A saúde está perfeita e não tomo remédios praticamente desde que comecei a meditar em 1986. Desde 1999, comecei a largar tudo que durante uma vida foi meu trabalho e meu sustento. Vivo de forma espartana, simples. Os filhos e a amizade dos colaboradores - mais ou menos próximos - também são minha grande alegria.
Dá pra perceber que não considero o que realizo no STUM um trabalho e sim uma conquista? Mesmo com os inevitáveis percalços, afinal, o site é uma empresa prestadora de serviços, e isso pode criar situações de estresse, estou quase sempre fazendo o que gosto e isso simplesmente não tem preço.
Sei bem que pode ser muito difícil chegar até este ponto... com certeza foi fundamental ter experimentado várias outras situações e atividades, permitindo-me fazer comparações com experiências vividas, pesando prós e contras, lembrando as dezenas de milhares de horas perdidas no trânsito, as estruturas claustrofóbicas cristalizadas de algumas empresas ou os desafios criativos de outra ordem e de muita intensidade, gerando também satisfação profissional e pessoal. A diferença entre fazer o que realmente gostamos ou lutar para conquistar o "sucesso" da forma que conhecemos hoje, pode ser simplesmente o que separa o bem-estar verdadeiro da permanente insatisfação que acompanha a maioria dos que estão numa frenética roda-viva influenciados pelos altos brados da mídia. Ainda é complicado falar com estes sobre autoconhecimento, espiritualidade, mudanças, todas palavras sem muito sentido, consideradas como mais um modismo ou algo ainda mais inútil e passageiro.
Por "sorte", outras pessoas, em algum momento de sua vida, cansadas e ressabiadas resolvem que está na hora de realizar uma mudança radical, conscientes de que já não adianta mais buscar lá fora... chegou a hora de olhar para dentro e é quando, finalmente, percebem que é onde se encontram todas as respostas, bem como todas as ferramentas e apetrechos necessários para iniciar uma viagem fascinante que não tem fim e que se chama de "A viagem da Alma". O ponto de mutação foi ultrapassado.
Mas... e os outros irmãos?
Sei muito bem o quanto é difícil tocar a alma dos que ainda vivem ritmos frenéticos em busca de objetivos materiais ou que ainda lutam bravamente para sobreviver neste sistema social perverso e desolador. Por outro lado, sei que todos iremos ouvir nosso coração, mais cedo ou mais tarde, pelo amor ou pelo sofrimento (como foi o meu caso); óbvio que já fui parte integrante dessa massificação sistemática que hoje somente me cria desconforto e desalento... mas recebi, na época, muita ajuda deste plano e do outro; em muitos casos, me espelhei em pessoas despertas, coerentes e amorosas... e está mais do que na hora de retribuir o que recebi para impulsionar os outros em suas caminhadas.
E a informação fartamente disponível na Internet é uma preciosa fonte diferencial; precisamos acompanhar (e selecionar) este fluxo precioso de dados, para que tenhamos a noção correta do que se passa aqui e lá fora. Lamentavelmente, muitos indicadores são preocupantes, mostrando o rumo confuso (para dizer o mínimo) que a sociedade escolheu atualmente. Fiquei chocado ao ler como os antidepressivos são consumidos de forma alarmante por aqui; sua venda no Brasil cresceu 42% em quatro anos!
Outro dado assustador mostra que somente em uma década, nos EUA, aumentou em 18% o índice de hipertensos (isso antes da crise econômico-financeira que abalou o mundo...).
Somente para lembrar aqui e agora o que está na origem de tantos problemas: 20% da população mundial responde por 86% do consumo global, de 45% da carne; de 58% da energia; de 84% do papel e 87% dos carros.
Mas a mudança é real e palpável, tem se acelerado e está aí para que todos vejam. Um sinal e tanto: um dos símbolos mais importantes do sistema, a General Motors, que foi até o ano passado a maior produtora de veículos do mundo, chegou a ter sua ação em bolsa valendo, na semana passada, a ninharia de 2.63 dólares... um papel que chegou a valer 90! Um gigante, um símbolo mundial está despencando, falindo... caso não receba o auxilio do governo americano!... Por que será?
O Universo está com pressa.
Vamos parar de colocar nossa energia nesses e nos muitos outros fatos ocorrendo no mundo de forma brusca e em rápida sucessão, antecipando tempos ainda mais sombrios acerca do atual sistema econômico mundial. Vamos tratar de algo positivo, que está acontecendo agora e que tem tudo a ver com a primeira parte deste texto: a busca por uma qualidade de vida melhor, redefinido os parâmetros, os valores REAIS que nos permitem, em qualquer lugar, idade e situação, saborear e vivenciar toda a dimensão de beleza, felicidade e amor que está e sempre esteve nos acompanhando.
Para tanto é necessário que os paises deixem de considerar o PIB (Produto Interno Bruto) como o principal indicador para classificar, qualificar um país em escala mundial. O desgaste da classificação em função da riqueza produzida chegou a um ponto crucial. Ficou totalmente obsoleto e deverá, na nova era que se aproxima, deixar seu lugar a outros aspectos, que finalmente levem em conta o SER em contraposição ao TER;
Este boletim foi inspirado em um texto que li na Folha de São Paulo sobre o conceito que já vem de longa data e que está sendo aplicado seriamente em alguns paises importantes como o Canadá com o seu CIW (Índice Canadense de Bem-estar), apelidado de FIB (Felicidade Interna Bruta), e a riqueza dará lugar a esses tópicos: