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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

TEATRO: GANDHI, UM LIDER SERVIDOR NO MAHANANDA

Namastê!

 

Convidamos você para o monólogo "Gandhi, um Líder Servidor" com o ator João Signorelli.

Venha conhecer a vida de Gandhi e participar deste momento de celebração da paz.

 

Até mais!!!!

 

Ana e Danilo

MAHANANDA

Yoga & Ayurveda

fones:  3476-2325 / 8571-2325 / 8151-0444

www.mahananda.com.br

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Escolha o tipo de yoga que combina com você: Clássico



Estilo desenvolvido pelo professor Cláudio Duarte. A palavra Yóga é escrita com ó e pronunciada com o som aberto da letra “o”. Yóga é o caminho prático e natural para a integração e harmonia da nossa essência interior com o mundo exterior e o próprio Universo. Esse caminho prático ocorre através de uma seqüência de exercícios simples, que incluem relaxamento, exercícios físicos e respiratórios, memorização, concentração e meditação. Chega-se, assim, a um estágio de profunda serenidade e liberação que, quando ampliadas, levam à plenitude do ser. Este conjunto de práticas pode ainda ajudar nas funções psicomotoras e na estrutura psicofísica. Serve em casos específicos para sanar problemas internos ou externos do corpo, tais como nódulos, celulite, estrias, bustos caídos, desvios de coluna, gastrites, úlceras, colites, dores de cabeça, insônia, ansiedades, desajustes nervosos ou psicológicos e muitos outros.

domingo, 2 de agosto de 2009

O PRATICANTE DEVE TER OPINIÃO PRÓPRIA


Quem pratica Y
ôga ou filosofias correlatas, tem que ter opinião própria e não deixar-se influenciar por especulações sem fundamento.
Dois dos Mestres aqui mencionados já são falecidos e foram cruelmente incompreendidos enquanto estavam vivos. Será que teremos de esperar que morram todos para então lamentarmos a sua falta? Será que vamos continuar, como sempre, sujeitando os precursores à incompreensão, injustiça e desapoio para louvá-los e reconhecer seu mérito só depois de mortos?

sábado, 1 de agosto de 2009

Para quem é a Yoga?

Para quem é a Yoga? Editar
"Yoga não é para aquele que come em excesso ou para aquele que voluntariamente não come nunca, nem para aquele que dorme demais ou para o que se mantém acordado tempo demais."

"Para aquele que é moderado no comer e na recreação, que modera seu esforço no trabalho, que modera seu sono e vigília, sua prática de Yoga se tornará a destruidora da todas as misérias."

Diz o Bhagvadgeeta (CH. VI, 16 & 17)

Felicidade Interna Bruta


Sempre que se torna necessário, mesmo durante o dia, fujo para meu quarto, sento confortavelmente na cama e relaxo profundamente. Ora busco me concentrar na respiração, ora começo uma já breve contagem regressiva, ou simplesmente foco minha atenção em algo, que pode ser um mantra ou um aspecto que quero desenvolver de forma profunda e legal, como é o caso agora. O silêncio é o maior aliado e uma vez atingido um determinado ponto, a correta freqüência de ondas cerebrais, começa a viagem suave dentro de mim, sempre preciosa e reveladora. Invariavelmente, o gato Zé capta esta passagem de fase e devagarinho se posiciona sobre meu colo, enrolando-se e assentando-se, ficando assim totalmente à vontade. Muito independente, nunca faz isso em outras situações; mas toda vez se recusa a sair de seu "ninho" quando preciso voltar às tarefas que me esperam. Este é um dos pontos altos de minha vida, estou em paz com todos, ando muito a pé pelo bairro, encho o tanque do meu velho carro uma vez por ano e utilizo, para deslocamentos maiores, uma moto bem conservada que já não paga IPVA faz oito anos. A saúde está perfeita e não tomo remédios praticamente desde que comecei a meditar em 1986. Desde 1999, comecei a largar tudo que durante uma vida foi meu trabalho e meu sustento. Vivo de forma espartana, simples. Os filhos e a amizade dos colaboradores - mais ou menos próximos - também são minha grande alegria.

Dá pra perceber que não considero o que realizo no STUM um trabalho e sim uma conquista? Mesmo com os inevitáveis percalços, afinal, o site é uma empresa prestadora de serviços, e isso pode criar situações de estresse, estou quase sempre fazendo o que gosto e isso simplesmente não tem preço.

Sei bem que pode ser muito difícil chegar até este ponto... com certeza foi fundamental ter experimentado várias outras situações e atividades, permitindo-me fazer comparações com experiências vividas, pesando prós e contras, lembrando as dezenas de milhares de horas perdidas no trânsito, as estruturas claustrofóbicas cristalizadas de algumas empresas ou os desafios criativos de outra ordem e de muita intensidade, gerando também satisfação profissional e pessoal. A diferença entre fazer o que realmente gostamos ou lutar para conquistar o "sucesso" da forma que conhecemos hoje, pode ser simplesmente o que separa o bem-estar verdadeiro da permanente insatisfação que acompanha a maioria dos que estão numa frenética roda-viva influenciados pelos altos brados da mídia. Ainda é complicado falar com estes sobre autoconhecimento, espiritualidade, mudanças, todas palavras sem muito sentido, consideradas como mais um modismo ou algo ainda mais inútil e passageiro.

Por "sorte", outras pessoas, em algum momento de sua vida, cansadas e ressabiadas resolvem que está na hora de realizar uma mudança radical, conscientes de que já não adianta mais buscar lá fora... chegou a hora de olhar para dentro e é quando, finalmente, percebem que é onde se encontram todas as respostas, bem como todas as ferramentas e apetrechos necessários para iniciar uma viagem fascinante que não tem fim e que se chama de "A viagem da Alma". O ponto de mutação foi ultrapassado.

Mas... e os outros irmãos?
Sei muito bem o quanto é difícil tocar a alma dos que ainda vivem ritmos frenéticos em busca de objetivos materiais ou que ainda lutam bravamente para sobreviver neste sistema social perverso e desolador. Por outro lado, sei que todos iremos ouvir nosso coração, mais cedo ou mais tarde, pelo amor ou pelo sofrimento (como foi o meu caso); óbvio que já fui parte integrante dessa massificação sistemática que hoje somente me cria desconforto e desalento... mas recebi, na época, muita ajuda deste plano e do outro; em muitos casos, me espelhei em pessoas despertas, coerentes e amorosas... e está mais do que na hora de retribuir o que recebi para impulsionar os outros em suas caminhadas.

E a informação fartamente disponível na Internet é uma preciosa fonte diferencial; precisamos acompanhar (e selecionar) este fluxo precioso de dados, para que tenhamos a noção correta do que se passa aqui e lá fora. Lamentavelmente, muitos indicadores são preocupantes, mostrando o rumo confuso (para dizer o mínimo) que a sociedade escolheu atualmente. Fiquei chocado ao ler como os antidepressivos são consumidos de forma alarmante por aqui; sua venda no Brasil cresceu 42% em quatro anos!
Outro dado assustador mostra que somente em uma década, nos EUA, aumentou em 18% o índice de hipertensos (isso antes da crise econômico-financeira que abalou o mundo...).
Somente para lembrar aqui e agora o que está na origem de tantos problemas: 20% da população mundial responde por 86% do consumo global, de 45% da carne; de 58% da energia; de 84% do papel e 87% dos carros.
Mas a mudança é real e palpável, tem se acelerado e está aí para que todos vejam. Um sinal e tanto: um dos símbolos mais importantes do sistema, a General Motors, que foi até o ano passado a maior produtora de veículos do mundo, chegou a ter sua ação em bolsa valendo, na semana passada, a ninharia de 2.63 dólares... um papel que chegou a valer 90! Um gigante, um símbolo mundial está despencando, falindo... caso não receba o auxilio do governo americano!... Por que será?

O Universo está com pressa.
Vamos parar de colocar nossa energia nesses e nos muitos outros fatos ocorrendo no mundo de forma brusca e em rápida sucessão, antecipando tempos ainda mais sombrios acerca do atual sistema econômico mundial. Vamos tratar de algo positivo, que está acontecendo agora e que tem tudo a ver com a primeira parte deste texto: a busca por uma qualidade de vida melhor, redefinido os parâmetros, os valores REAIS que nos permitem, em qualquer lugar, idade e situação, saborear e vivenciar toda a dimensão de beleza, felicidade e amor que está e sempre esteve nos acompanhando.

Para tanto é necessário que os paises deixem de considerar o PIB (Produto Interno Bruto) como o principal indicador para classificar, qualificar um país em escala mundial. O desgaste da classificação em função da riqueza produzida chegou a um ponto crucial. Ficou totalmente obsoleto e deverá, na nova era que se aproxima, deixar seu lugar a outros aspectos, que finalmente levem em conta o SER em contraposição ao TER;

Este boletim foi inspirado em um texto que li na Folha de São Paulo sobre o conceito que já vem de longa data e que está sendo aplicado seriamente em alguns paises importantes como o Canadá com o seu CIW (Índice Canadense de Bem-estar), apelidado de FIB (Felicidade Interna Bruta), e a riqueza dará lugar a esses tópicos:

Bem-estar em contraposição a dinheiro a qualquer custo;
Sustentabilidade X uso perverso de energia não-renovável;
Legado às futuras gerações X exploração descontrolada dos recursos naturais;
Prevenção REAL de doenças X detecção rápida de doenças;
Comunidade X individualidade;
Conhecimento real X Conhecimento distorcido a serviço do sistema;
Unidade X separação;
Redefinição de padrões de qualidade de vida X Padrões orientados pelo TER;
Uso criativo do tempo X "O tempo é dinheiro";
Inclusão social X preconceito e separação;
Espiritualidade universalista X religiões dogmáticas e seitas;
Ética X degradação moral;
Dimensão global X nacionalismo e patriotismo;
Produção e consumo racionais X Produção de supérfluos e marketing irrestrito;
Valorização das sabedorias ancestrais e dos mais velhos X Desrespeito atual.

Desejo de todo coração que quem está hibernando, acorde, que a Luz contemple e toque com seu brilho e calor mais e mais seres humanos para que a mudança avance sem parar.
É algo real. Sabemos que não se trata de utopia. Se eu mudei do que era e hoje estou aqui finalmente fazendo minha parte... TODO MUNDO PODE MUDAR!
Basta que o recado, suave, amoroso e inteligente que venha a tocar nosso coração nos sensibilize, atuando firme no nosso centro, despertando o sentimento mais forte e incorruptível que existe: o Amor Incondicional. Que venha então uma grande epidemia, um contágio total provocado por essa energia que está na base de tudo, que essa força atue em todos os seres e, assim, quando a maioria entrar na sintonia, o mundo passará de fase, dará um salto para o alto, realizando desta forma, com todos a bordo, a verdadeira ascensão que muitos estão esperando e merecendo.
Sim, é possível, nós podemos, pois somos um só!

Namastê



Namastê

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sexta-feira, 31 de julho de 2009

Om - O mantra sagrado e supremo, é o Absoluto.


OM - como fonema AUM - sons ou palavra cuja repetição sucessiva influi sobre a mente, transportando-a a estados extraordinários de consciência.


As três curvas representam os estados físico, mental e supramental, e o ponto no interior do círculo incompleto do infinito representa a verdade que os domina.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

As Sete Leis - Dr. Deepak Chopra


Espirituais do Sucesso


O Dr Deepak Chopra nos convida a participar da Rede Global para o Sucesso, praticando diariamente as "Sete Leis Espirituais do Sucesso". Ele sugere que nos concentremos em uma lei a cada dia da semana. Lei é o processo pelo qual o não-manifesto se torna manifesto. Portanto, qualquer coisa que desejamos pode ser criada, porque as mesmas leis que a natureza utiliza para criar uma galáxia, um planeta, um corpo humano, podem realizar nossos desejos mais profundos.


DOMINGO - Lei da Potencialidade Pura
• Reserve um momento do dia para ficar só e fazer uma
meditação silenciosa.
• Reserve um período do dia para comungar com a natureza
• Pratique diariamente o preceito: "Hoje não julgarei nada".

SEGUNDA-FEIRA - Lei da Doação
• Ofereça sempre algo às pessoas com quem tiver contato (cumprimento, pensamento positivo, oração, benção).
• Agradeça as dádivas oferecidas pela vida, como a beleza da natureza e tenha abertura para continuar recebendo-as. Deseje em silêncio, toda vez que entrar em contato com alguém, que tenha uma vida próspera e feliz.


TERÇA-FEIRA - Lei do Karma
• Observe sempre as escolhas que vai fazer e se pergunte: Quais serão as conseqüências dela para mim e os outros?
• Peça orientação ao seu "coração", que é muito intuitivo.

QUARTA-FEIRA - Lei do Mínimo Esforço
• Aceite pessoas e fatos como se manifestarem.
• Não se volte contra o Universo lutando contra o presente.
• Seja responsável pelas situações e não culpe ninguém.
• Desista de impor sua opinião aos outros.
• Tenha abertura a todos os pontos de vista e não se prenda a nenhum.

QUINTA-FEIRA - Lei da Intenção e do Desejo
• Faça uma lista de todos os seus desejos. Olhe para ela antes de meditar e, também, antes de dormir e ao acordar.
• Libere a lista de seus desejos no plano cósmico, que tem desígnios maiores para você do que possa conceber.
• Confie.
• Esteja consciente do momento presente.

SEXTA-FEIRA - Lei do Desapego
• Comprometa-se com o desapego.
• Dê a si próprio e aos outros a liberdade de ser o que é.
• Participe de tudo, mas com envolvimento distanciado.
• Saiba que, estando disponível para aceitar a incerteza, a solução virá do próprio problema.
• Tenha abertura para uma infinidade de escolhas, experimentando toda a magia, mistério e aventura da vida.

SÁBADO - Lei do Propósito de Vida
• Nutra, com amor, a divindade que habita
em você.
• Tenha
consciência da atemporalidade, do ser eterno.
• Faça uma lista de seus talentos únicos e do que adora fazer, e saiba que, quando os põe a serviço da humanidade, cria abundância na sua vida e na de outras pessoas.

• Pergunte-se diariamente: "Como posso servir?"

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Afinal, o que é Yoga?


Afinal, o Que é Yoga?

O iogue Bhajan morreu em 6 de outubro de 2004. Em 5 e 6 de abril de 2005, a Câmara e o Senado dos EUA, respectivamente, aprovaram por unanimidade uma moção conjunta homenageando o falecido líder sique por seus “ensinamentos [...] sobre o Siquismo e a yoga [...]”. A yoga está no cerne do Hinduísmo, e o Siquismo é como uma “denominação” dentro do Hinduísmo.

Em 11 de maio de 2005, o Capitólio ofereceu uma recepção especial para comemorar a resolução do Congresso. Entre os presentes estavam senadores e deputados dos EUA, funcionários do Departamento de Estado, representantes do governo da Índia, dignitários, autoridades e seguidores da doutrina sique [...]”. O comunicado à imprensa declarava que o iogue Bhajan havia melhorado a vida de milhares de pessoas “através de seus ensinamentos sobre a yoga e o Darma sique”.[1] Fundador da organização 3HO – Happy, Healthy, Holy (“Feliz, Saudável, Santo”) – ele ensinava que essas três qualidades da vida podiam ser alcançadas através da prática da yoga (A verdade sórdida é bem diferente disso, como mostraremos através de documentos no livro “A Yoga e os Cristãos”).

A base da técnica de yoga de Bhajan era o mantra “Sa-Ta-Na-Ma”, repetido de forma precisa durante a prática diária da yoga: “projetado mentalmente da parte superior traseira da cabeça, para baixo, e depois diretamente para fora através do terceiro olho [...] entre as sobrancelhas e a base do nariz [...]. Segundo o iogue Bhajan, “aplicando essa técnica, você pode conhecer o Desconhecido e ver o Invisível. Se você passar duas horas por dia em meditação, Deus meditará em você o resto do dia”.[2] É claro que só temos a palavra dele de que isso é verdade.

O iogue Bhajan.

Ao contrário do que diz a publicidade atual sobre yoga no Ocidente, a declaração de Bhajan não menciona nada sobre benefícios físicos – a yoga não foi criada para isso. O seu objetivo é fazer contato com “Deus”. De fato, seu propósito é alcançar a percepção de que cada indivíduo praticante de yoga é deus. E adivinhem que autoridade governamental dá o seu aval entusiástico ao iogue Bhajan por fazer a iniciação de milhares de pessoas numa suposta divindade, através dessa corrente de yoga? O Congresso americano!

Por que o preconceito em relação ao Cristianismo?

Mas e a “separação entre a igreja e o estado”, que o Congresso e a Suprema Corte se empenham tanto em fazer cumprir? Logo se descobre que, nos Estados Unidos, essa restrição parece se aplicar só à Bíblia e ao Cristianismo. Antigamente, os EUA eram conhecidos como uma nação cristã. Mas hoje poderíamos muito bem dizer que este país é uma nação anticristã. Símbolos cristãos como a Cruz e os Dez Mandamentos não podem mais ser exibidos em lugares públicos. Entretanto, o Congresso Americano apóia e reverencia abertamente o Siquismo – para não falar do Islamismo, que os líderes políticos e religiosos vivem enaltecendo como uma “religião de paz” em compromissos oficiais (Para conhecer a verdade sobre o Islamismo, leia meu livro O Dia do Juízo!).

Aparentemente, o fato de Jesus Cristo ter ressuscitado fisicamente (com confirmação de muitas testemunhas oculares), deixado para trás um túmulo vazio, e prometido retornar à terra corporalmente no futuro não é suficiente para que Ele receba exaltação pública por parte do governo americano. Mas, porque o iogue Bhajan declarou: “Quando eu me for fisicamente, busquem-me espiritualmente. Vocês terão que se juntar para fazer isso”[3], ele de algum modo se qualifica para receber a honraria que é negada a Jesus.

Talvez a diferença crucial seja que o iogue Bhajan (assim como o aclamado líder espiritual tibetano, o Dalai Lama) praticava e promovia a yoga, e Jesus não. Porém, como veremos mais adiante, um número cada vez maior de pessoas que se dizem cristãs vem afirmando que Jesus de fato ensinava e praticava yoga. Talvez eles pensem que, se Cristo puder ser aceito como iogue juntamente com os homens-deuses da Índia e do Tibete, não seja mais proibido comemorar o Natal nas escolas públicas nem exibir cruzes e presépios em lugares públicos.

Budismo, Hinduísmo, Islamismo, paganismo indígena americano, xamanismo – qualquer coisa e qualquer um, exceto o Cristianismo e Jesus Cristo, são reverenciados e podem ser promovidos nas escolas públicas. O Correio dos EUA emitiu um selo especial para comemorar o Eid, a festa que encerra o Ramadã. Presidentes americanos, inclusive George W. Bush, oferecem jantares na Casa Branca em homenagem ao “mês sagrado e à grande fé do Islã [...]”.[4] E a ACLU (União Pelas Liberdades Civis Americanas) não faz objeção. Mas ela seria capaz de ir até à Suprema Corte para impedir que a mesma honra fosse dada a Jesus Cristo! Esse é o clima que permitiu que a prática da yoga crescesse com tanta rapidez.

Yoga pode ser só um exercício físico?

O fato de os não-cristãos praticarem yoga não causa nenhuma surpresa. Afinal, ela tem sido promovida no Ocidente como se fosse simplesmente uma série de exercícios de alongamento e respiração inteiramente físicos e benéficos para a saúde – servindo até mesmo para a cura do câncer, com testemunhos que supostamente comprovam sua eficácia. Entretanto, é inacreditável que cristãos que se dizem seguidores de Cristo e de Sua Palavra também se deixem levar pela onda do misticismo oriental.

A yoga foi criada com o objetivo de proporcionar ao praticante um meio de escapar deste mundo “irreal” do tempo e dos sentidos, e permitir que ele alcance o moksha, o céu hindu – ou que volte ao “Vazio” do Budismo. A propaganda da yoga no Ocidente diz que seus exercícios respiratórios e de flexibilidade melhoram a saúde e ajudam a viver melhor – mas no Extremo Oriente, onde se originou, ela é considerada uma forma de morrer. Os iogues afirmam ter a capacidade de sobreviver quase sem oxigênio e de permanecerem imóveis por horas, livres da “ilusão” desta vida. Porém, os aspectos físicos da yoga, que atraem muitos ocidentais, foram de fato desenvolvidos e praticados com propósitos espirituais.

monumento

A propaganda da yoga no Ocidente diz que seus exercícios respiratórios e de flexibilidade melhoram a saúde e ajudam a viver melhor – mas no Extremo Oriente, onde se originou, ela é considerada uma forma de morrer.

Embora seja bastante divulgado que a yoga vem de práticas ocultistas da China, Índia e Tibete, e que não foi criada para melhorar a saúde, mas sim para alcançar a natureza divina, as pessoas ainda acham que é possível praticá-la estritamente por razões de saúde, sem qualquer envolvimento religioso ou espiritual. John Patrick Sullivan, que foi jogador de futebol americano e hoje é instrutor de yoga em Santa Bárbara, na Califórnia, diz: “Yoga não tem religião. Ela não está ligada ao Hinduísmo ou Budismo [...]”.[5] Mas essa opinião é desmentida pelos praticantes nativos da yoga e por todos os especialistas no assunto.

O psiquiatra suíço C. G. Jung, que era profundamente envolvido com o ocultismo e não era absolutamente cristão, foi um dos pioneiros na introdução da yoga no Ocidente, há 85 anos, dedicando-se à sua prática por toda a vida. Ele declarou de forma peremptória e enfática que o aspecto espiritual não pode ser tirado da yoga:

Os numerosos procedimentos puramente físicos da yoga [unem] as partes do corpo [...] formando um todo com mente e espírito, como [...] nos exercícios de pranayama, onde prana é tanto a respiração quanto a dinâmica universal do cosmos [...] a exaltação do corpo se une à exaltação do espírito [...]. A prática da yoga é impensável, e seria também ineficaz, sem as idéias em que se baseia. Ela entrelaça o físico e o espiritual de uma forma extraordinariamente completa.[6]

O que Jung afirmou é dito de forma não menos explícita pelos sábios iogues do Oriente, onde esse sistema teve origem. Entretanto, a maioria dos instrutores de yoga do Ocidente continua negando esse fato. Portanto, a popularidade e a prática dessa técnica ocultista oriental, criada para unir o espírito do homem com o Espírito Universal (o deus principal do Hinduísmo, Brahma), continua a explodir no mundo ocidental. E essa expansão ocorre sob o disfarce de ser uma forma de exercício puramente físico, apesar da esmagadora quantidade de evidências em contrário.

O psiquiatra suíço C. G. Jung, que era profundamente envolvido com o ocultismo e não era absolutamente cristão, foi um dos pioneiros na introdução da yoga no Ocidente, há 85 anos, dedicando-se à sua prática por toda a vida.

O trecho a seguir foi tirado de um popular site sobre yoga, que procura explicar o que ela realmente é. Observe a contradição entre “o ensinamento científico [...] baseado na filosofia hindu”, a espiritualidade sem religião, e o ecumenismo do Hinduísmo, que tem um “espírito universal” supostamente compatível com todas as religiões:

O que é yoga? Yoga significa, literalmente, união. É um ensinamento prático e científico que inclui um sistema de exercícios que visam a controlar o físico e a mente, além de proporcionar bem-estar, com o objetivo de realizar a união do espírito humano com o Espírito Universal.

Yoga é uma religião? Não. Embora a yoga seja uma tradição indiana mais ou menos baseada na filosofia hindu, ela não pertence a nenhuma região ou religião em particular. Sua prática e técnicas científicas funcionam com a mesma eficácia independentemente da crença individual.[7]

Práticas não-religiosas

Essas contradições irritantes não são consideradas importantes quando se trata de qualquer religião ou filosofia, exceto o Cristianismo. O verdadeiro Cristianismo bíblico é atacado de todos os lados, mas qualquer outra “fé” (inclusive qualquer “Cristianismo” falso e ecumênico) é aceita, não importam quão absurdas e contraditórias sejam suas doutrinas e práticas. Veja o seguinte: “O coração de um verdadeiro hindu se comove com o Homem na cruz, que exclamou naquela hora: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”. Um verdadeiro hindu tem toda a admiração pelo Profeta da Arábia [Maomé], que literalmente transformou um povo bárbaro numa sociedade de sólida moral. Mas ele não pode aceitar jamais os fanáticos intolerantes que tentam achincalhar a religião dos outros”.[8]

Por mais irracional que seja, é compreensível que todas as religiões sejam aceitas pelo Hinduísmo e consideradas compatíveis umas com as outras e com a yoga, ainda que se contradigam mutuamente nos pontos mais fundamentais. O Hinduísmo tem 300 milhões de deuses; o Islamismo afirma que Alá é “o único deus”; e o Budismo é basicamente ateu – contudo, todos são aceitos pelo iogue. Todas as grandes religiões dizem honrar o “Cristo”, mas todas negam as afirmações que Ele fez a respeito de si mesmo.

Os cristãos evangélicos são considerados “fanáticos intolerantes” porque crêem na declaração de Cristo: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.6). Em seu extremo cuidado de “exaltar” Jesus da mesma forma que qualquer outro “profeta”, os “verdadeiros hindus” rejeitam o que Ele realmente declarou na forma mais direta possível. Isso não é racional nem honesto! Esse discurso ecumênico dissimulado chega a declarar que Jesus ensinava e praticava yoga. Não existe o menor traço de evidência histórica ou bíblica que corrobore essa afirmação absurda – mas isso não parece perturbar nem um pouco os entusiastas da yoga.

Os cristãos evangélicos são considerados “fanáticos intolerantes” porque crêem na declaração de Cristo: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.6).

O treinador de basquete Phil Jackson recebeu calorosos elogios por transformar a sede do Chicago Bulls num repositório sagrado de fetiches e totens, e por iniciar seu time inteiro no misticismo oriental. A revista Newsweek se referiu a Jackson com simpatia, como o homem “que usou os princípios Zen para dar três campeonatos consecutivos ao Chicago Bulls”. O artigo elogiava Jackson por seu sucesso “num dos mais assustadores desafios da história das religiões”.[9]

A história teria sido outra se ele tivesse doutrinado seu time com o Cristianismo. Se isso tivesse acontecido, a mídia e a NBA reprovariam sua atitude severamente. Entretanto, essa discriminação em relação ao Cristianismo, esse flagrante preconceito contra o Cristo bíblico, é aplaudido pela sociedade, e os cristãos que procuram seguir a Cristo e se manter fiéis a seus ensinamentos são chamados de ignorantes ou coisa pior.

Na América “cristã”, as leis quase baniram completamente o Cristianismo dos debates públicos. Mas, ao mesmo tempo, todas as outras religiões são aceitas. Essa atitude quase universal não é só irracional, mas revela um profundo preconceito contra o Cristianismo, que exige uma explicação. A frase de Shakespeare: “Penso que protestas demais”, certamente se aplica neste caso. Esse protesto universal – que às vezes se torna odioso, cruel e violento, e que ao longo dos séculos não só levou à crucificação de Cristo como também gerou literalmente milhões de mártires cristãos – não pode ser considerado de forma alguma uma reação casual. Tem que haver um propósito e algum poder por detrás dele!

O treinador de basquete Phil Jackson recebeu calorosos elogios por transformar a sede do Chicago Bulls num repositório sagrado de fetiches e totens, e por iniciar seu time inteiro no misticismo oriental.

Uma campanha missionária maciça

No final da década de 1950 e início da década de 1960, os gurus hindus do Oriente, como o iogue Maharishi Mahesh, Baba Muktananda, Yogananda, iogue Bhajan, Vivekananda e muitos outros, ficaram muito felizes de saber que, através da popularização do uso das drogas psicodélicas, milhões de ocidentais estavam descobrindo uma realidade não-física cuja existência a ciência ocidental vinha negando por muito tempo. Eles perceberam rapidamente que estava se abrindo no Ocidente um amplo mercado para suas doutrinas. Nascia o movimento da Nova Era. A yoga, antes praticada no Oriente somente por “homens santos”, tornou-se acessível às massas no Ocidente e logo se espalhou por toda parte, até mesmo dentro das igrejas e entre os evangélicos.

Campanha missionária? A maioria dos ocidentais não consegue pensar nesses iogues, swamis e lamas sorridentes, atenciosos e cheios de mesuras como missionários determinados a espalhar seu evangelho místico. É surpreendente que a maior organização missionária do mundo seja hindu e não cristã – Vishva Hindu Parishad (VHP), da Índia. É claro que a mídia e o mundo aceitam isso muito bem – só os missionários cristãos são desprezados e difamados.

Sim, os hindus lançaram a maior campanha missionária da história. Há quase trinta anos, em janeiro de 1979, no Segundo Congresso Mundial de Hinduísmo, patrocinado pe la VHP em Allahabad, na Índia, um palestrante declarou aos quase 60.000 participantes vindos do mundo inteiro: “Nossa missão no Ocidente foi coroada de estrondoso sucesso. O Hinduísmo está se tornando a religião dominante no mundo, e o fim do Cristianismo se aproxima”.[10] Por lei, não é permitida nenhuma atividade missionária cristã entre os hindus na Índia, mas os missionários hindus pregam sua doutrina agressivamente no Ocidente – e com grande sucesso. Entre os principais objetivos listados na constituição da VHP estão os seguintes:

A maioria dos ocidentais não consegue pensar nesses iogues, swamis e lamas sorridentes, atenciosos e cheios de mesuras como missionários determinados a espalhar seu evangelho místico.

Estabelecer uma ordem de missionários, tanto leigos quanto iniciados, com o propósito de propagar o Hinduísmo dinâmico, representando [...] várias crenças e denominações, incluindo budistas, jainistas, siques, lingayats, etc., e abrir, gerenciar ou dar assistência a seminários ou centros propagadores dos princípios espirituais e práticas do Hinduísmo [...] em todas as partes do mundo.[11]

Os principais “centros propagadores dos princípios espirituais e práticas do Hinduísmo” no Ocidente são os cada vez mais numerosos locais que ensinam yoga. O interessante é que a Conferência Mundial Hindu de 1979 foi presidida pelo Dalai Lama, que pública e desonestamente proclama a tolerância a todas as religiões. O Hinduísmo e o Budismo, que defendem práticas de yoga semelhantes, se infiltram na nossa sociedade, no governo e até nas escolas públicas como ciência, enquanto o Cristianismo é banido como religião. Mas será que o Dalai Lama pratica e difunde a yoga? Claro que sim!

A VHP tem sucursais no mundo inteiro. A organização guarda-chuva nos Estados Unidos chama-se Vishwa Hindu Parishad of America, Inc. Ela tem seu próprio site na Internet e desenvolve suas atividades missionárias em cooperação com vários gurus. Essa organização realiza, por exemplo, um Acampamento Familiar Anual Vivekananda, onde um dia típico começa “com yoga e meditação às 7 da manhã”. Em 1992, a VHP da América lançou a “Visão Mundial 2000” para disseminar pelos Estados Unidos a mensagem do swami Vivekananda, baseada na Vedanta.[12]

O “Homem-Deus” aclamado pelo mundo

De todos os gurus que vieram para o Ocidente, nenhum fez mais em prol da consolidação da credibilidade do misticismo oriental do que Tenzin Gyatso, o Dalai Lama, líder espiritual da Gelugpa do Tibete, ou seita Amarela, do ramo Mahayana do Budismo, que vive no exílio. Ele alega ser a décima quarta reencarnação do primeiro Dalai Lama, um deus na terra com poder de introduzir outros em sua própria divindade. Aqui temos de novo o recorrente tema ocultista da deificação humana, repetindo a mentira da serpente no Jardim do Éden (“como Deus, sereis” – Gênesis 3.5) – e essa meta é o cerne da yoga, apesar de todas as alegações de que ela é uma prática não-religiosa.

O Dalai Lama promete aos iniciados que eles se tornarão Bodhisatvas (pequenos budas), percebendo sua divindade intrínseca e podendo criar sua própria realidade.

O Dalai Lama viaja pelo mundo apresentando a “Yoga da Divindade Tântrica Tibetana” a multidões de admiradores crédulos, inclusive dezenas de milhares de ocidentais. Ele promete aos iniciados que eles se tornarão Bodhisatvas (pequenos budas), percebendo sua divindade intrínseca e podendo criar sua própria realidade. Por iniciar multidões em seu ramo de yoga (através do “ritual Kalachakra para a paz mundial”, acompanhado da tradicional “Mandala de Areia” tibetana), ele recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1989. Dez anos antes, em sua primeira visita aos Estados Unidos, “Sua Santidade” foi recepcionada na Catedral de São Patrício, em Nova York, onde sua declaração de que “todas as religiões do mundo são basicamente a mesma” foi aplaudida de pé por uma enorme multidão de pessoas ingênuas e crédulas (em sua maioria, católicos romanos).[13] O Dalai Lama também foi bem recebido por um público não menos atento e simpático ao discursar no púlpito da catedral de Genebra, na Suíça, onde João Calvino pregava no passado.

Em agosto de 1996, as elites de Hollywood, como o ator Richard Gere e o presidente da MGM, Mike Marcus, homenagearam o Dalai Lama num jantar em benefício da American Himalayan Foundation. Os milhares de convidados contribuíram com cerca de 650.000 dólares. Harrison Ford fez a apresentação do deus autoproclamado. É claro que Shirley MacLaine estava lá (destoando um pouco), assim como Leonard Nimoy e muitas outras celebridades.

Hollywood fez vários filmes relacionados com a fuga do Dalai Lama do Tibete e com seu trabalho ao redor do mundo. No Festival do Filme de Hollywood, em 2004, o prêmio de Melhor Documentário foi concedido a What Remains of Us (O Que Resta de Nós), filmado clandestinamente dentro do Tibete. O filme conta a história de uma refugiada tibetana que contrabandeou para o seu povo no Tibete uma mensagem do Dalai Lama gravada em vídeo, e mostra a excitação dos tibetanos assistindo ao vídeo em segredo. É interessante que Hollywood procura contar a “verdadeira história” da vida do Dalai Lama ou de Maomé, mas não tem a mesma cortesia com Jesus Cristo. Ele é retratado das formas mais afrontosamente falsas e degradantes. Esse profundo preconceito não pode ser negado, e exige uma explicação.

Um engodo de proporções mundiais

Como parte do mais maciço esforço missionário da história – com o propósito direto de destruir o Cristianismo – cada guru que veio para o Ocidente (Maharishi Mahesh, Bhagwan Shri Rajneesh, Baba Muktananda, etc.) foi enviado por seu próprio guru especificamente para converter pessoas a uma fé panteísta hindu/budista. Yogananda, por exemplo, veio para disseminar os ensinamentos de seu guru espiritual, Sri Babaji. Maharishi foi enviado ao Ocidente por seu guru, Dev, e iniciou milhões de adeptos em sua forma de yoga, a Meditação Transcendental. No entanto, os missionários do Oriente sempre alegam que estão ensinando a ciência da yoga, princípios de saúde e estados de consciência mais elevados, não uma religião – e as pessoas acreditam nessa frase e os cobrem de homenagens.

Ninguém pode criticar legitimamente os que procuram convencer outras pessoas a aceitarem idéias que eles sinceramente acreditam serem verdadeiras. Porém, eles não podem mentir sobre a natureza e o propósito daquilo que apresentam, e é exatamente isso que os gurus orientais têm feito. A dimensão dessa fraude é tão gigantesca quanto seria se o Papa não se apresentasse como o chefe de uma igreja, e sim como o representante de um grupo de cientistas seculares.

A Índia expulsou os missionários estrangeiros pouco depois de obter sua independência. Porém, ao mesmo tempo, envia pelo mundo inteiro missionários que convertem milhões ao Hinduísmo e ao Budismo, mas afirmam tolerar todas as religiões e negam a natureza religiosa de sua missão. O empenho da mídia em promover esse tipo de mentira fraudulenta deveria incomodar qualquer pessoa que procure ver as coisas de forma equilibrada. As pessoas deveriam ficar ainda mais perturbadas ao descobrirem os fatos ocultos que vamos apresentar nas próximas páginas. Porém, raramente se vê alguém esboçar qualquer reação de espanto ou surpresa, porque poucos conhecem os fatos ou se importam com eles.

Muitas críticas têm sido feitas, algumas com razão, aos missionários ocidentais que foram para a África, China, Índia e outros lugares levando o Evangelho de Jesus Cristo e tentaram ocidentalizar outras culturas. A ocidentalização de qualquer cultura não se justifica, e não tem nada a ver com o Cristianismo, visto que seu surgimento (de Abraão ao Apóstolo Paulo) ocorreu no Oriente Médio. Mas, por uma questão de justiça, temos que perguntar por que os missionários budistas, hindus e muçulmanos, que têm introduzido agressivamente sua religião e seu estilo de vida num mundo ocidental que se deixa enganar, recebem pouca ou nenhuma crítica?

E quanto à Hatha Yoga?

A maioria dos ocidentais imagina que a Hatha Yoga (muitas vezes chamada de “yoga do corpo”) não tem nada a ver com Hinduísmo ou espiritualidade. Será que pelo menos esta forma de yoga não é puramente física? Se este é o caso, somos levados a perguntar, por exemplo, por que o centro de instrução de Hatha Yoga em Chicago está localizado no Templo de Kriya Yoga*, que há décadas “ocupa a liderança na ministração de treinamento detalhado e de qualidade para os que desejam ensinar yoga”. Os instrutores são treinados sob a direção de “Sri Goswami Kriyanandaji, que carrega a Chama da Linhagem de Sri Babaji, trazido para este país por Paramahansa Yogananda”.[14]

Paramahansa Yogananda demonstrou fartamente que o Ocidente estava pronto a adotar a espiritualidade iogue sob o disfarce de prática saudável. Esse missionário pioneiro do Hinduísmo fundou a Sociedade de Auto-Realização, com sede no Sul da Califórnia. Sem contar as multidões iniciadas por seus seguidores, cerca de 100.000 pessoas foram iniciadas na prática de Kriya Yoga (também conhecida como Hatha Yoga) pelo próprio Yogananda, com o propósito explícito de “auto-realização”. Hoje existem milhões de americanos que praticam Hatha Yoga com a ilusão de que ela é puramente física e não tem nada a ver com espiritualidade ou religião. Essa idéia, que foi deliberadamente promovida entre ocidentais desavisados, é bastante popular e está profundamente entranhada na cabeça das pessoas, apesar de ser completamente errada.

Se a Hatha Yoga é puramente física, por que ela foi passada adiante por “mestres espirituais” conhecidos como iogues?

Se a Hatha Yoga é puramente física, por que ela foi passada adiante por “mestres espirituais” conhecidos como iogues? Por que a autêntica Hatha Yoga é sempre associada com meditação espiritual com objetivo de “auto-realização” (isto é, “alcançar a unidade com ‘Deus’, como ensina o Hinduísmo”)? Se existem centros no Ocidente que dizem oferecer uma Hatha Yoga puramente física, somente para benefício da saúde, por que eles ensinam os mesmos exercícios respiratórios e posições que Paramahansa Yogananda trouxe da Índia para o Ocidente, e que lhe foram ensinados por seu guru espiritual, Sri Babaji? Todas essas técnicas foram desenvolvidas com precisão durante séculos para induzir mudanças sutis nos estados de consciência, levando à auto-realização. Elas não foram desenvolvidas para obter principalmente benefícios físicos.

Quando os instrutores de Hatha Yoga são honestos, até mesmo no Ocidente, eles admitem que ela não é puramente física. Richard Hittleman, um dos pioneiros na introdução desta assim chamada yoga “física” nos Estados Unidos, afirmou que “à medida que os estudantes de yoga fossem praticando as posições físicas, eles chegariam ao ponto em que estariam aptos a investigar o componente espiritual, que é a ‘essência completa da disciplina”’.[15] Isso é consenso entre os especialistas. Sobre a Hatha Yoga, o conhecido mestre de yoga swami Sivenanda Radha declarou: “As asanas (posturas e exercícios físicos) são uma prática devocional [...] cada asana cria um determinado estado mental [...] para conduzir o praticante a um contato mais profundo com o Eu Superior”.[16] É claro que a expressão “eu superior” é usada por eles para significar qualquer coisa que a pessoa queira aceitar como o “deus interior e exterior”.

Sobre a Hatha Yoga, o conhecido mestre de yoga swami Sivenanda Radha declarou: “As asanas (posturas e exercícios físicos) são uma prática devocional [...] cada asana cria um determinado estado mental [...] para conduzir o praticante a um contato mais profundo com o Eu Superior”.

A yoga foi introduzida por Krishna no Bhagavad Gita como sendo o caminho certo para o céu hindu; e Shiva (uma das mais temidas divindades hindus, conhecido como “O Destruidor”) é chamado de Yogeshwara, Senhor da Yoga. Um dos mais respeitados textos de Hatha Yoga, o Hathayoga-Pradipika,escrito no século quinze por Svatmarama, cita o Senhor Shiva como o primeiro mestre de Hatha Yoga. Os instrutores de yoga comuns nunca mencionam (e podem até nem saber) que existem muitas advertências nos textos antigos de que a “Hatha Yoga é um instrumento perigoso. A pessoa pode ser possuída por uma divindade hindu (i.e., demônio) através do estado de consciência alterado induzido por essa prática”.

Se a disciplina que os mestres de yoga do Ocidente ensinam envolve somente exercícios de alongamento e respiração, como eles insistem em dizer, por que então eles não fazem sua divulgação como apenas isso? Por que eles insistem em chamá-la de “yoga”, se negam qualquer conexão com o que a yoga realmente é? Por que esse disfarce?

Notas:

  1. http://www.sikhnet.com/s/CongressHonor.
  2. Sri Singh Sahb Bhai Sahib Harbhajan Singh Khalsa Yogiji, The Teachings of Yogi Bhajan (Nova York: Hawthorn Books, 1977), 4.
  3. http://www.kundaliniyoga.com/clients/ikyta/webshell.nsf/
    WebParentNavLookup/62DB48EF3856D82287256A090079DC7A
    .
  4. http://whitehouse.gov/news/releases/2004/11/20041110-9.html.
  5. Santa Barbara News Press, 15 de Janeiro de 2006.
  6. C. G. Jung, trad. Dom Mateus Ramalho Rocha, Psicologia e Religião Oriental (Petrópolis: Vozes, 2005).
  7. http://psychology.about.com/library/weekly/aa041503a.htm.
  8. http://www.hindubooks.org/wehwk/chapter18/page1.htm.
  9. Jerry Adler, “800,000 Hands Clapping”, em Newsweek, 13 de Junho, 46.
  10. http://www.hindunet.org/vivekananda/gk–gv2000.
  11. Dave Hunt e T. A. McMahon, The Sorceror’s New Apprentice (Eugene,OR: Harvest House Publishers, 1988), 281.
  12. http://www.hindunet.org/vivekananda/gk–gv2000.
  13. Time, 17 de Setembro de 1979, 96.
  14. http://www.yogakriya.org/about.htm.
  15. Yoga Journal, Maio/Junho 1993, 68.
  16. http://cana.userworld.com/cana–yoga.html.
Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, novembro de 2007.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Sobre as práticas orientais...

Há alguns anos, os ocidentais descobriram uma das práticas orientais mais antigas, a ioga. Desde então, o número de adeptos cresce cada vez mais. A explicação é simples. Além de relaxar, diminuir o estresse e ajudar a manter a forma, este exercício físico e espiritual traz vários benefícios para a saúde.

Além de reduzir os efeitos da depressão, reduz a tensão dos pacientes, ajudando a diminuir a ansiedade em diversos casos. O aumento da concentração possibilita a diminuição da hiperatividade, e a redução da insônia é outro efeito positivo da ioga sobre o organismo dos praticantes.

Alguns estudos apontam que doenças como asma, insuficiência cardíaca e hipertensão também podem ser amenizadas com a prática da ioga.

Recomendado para todas as idades, o exercício faz bem para o corpo e para a alma. Por isso, se a sua intenção é melhorar o seu dia-a-dia e a sensação de bem-estar, invista um tempo na prática da ioga.

Se o problema é a escolha de qual tipo fazer, não se preocupe. Para você conhecer melhor o mundo da ioga, selecionamos as técnicas mais comuns, suas características e para qual público cada uma é recomendada. Leia, escolha a que melhor se encaixa no seu perfil e pratique ioga!


Cada vez mais pessoas se rendem a essa fonte da juventude milenar, que garante mais tranquilidade, mais saúde, mais flexibilidade e uma maior união com o Cosmos.

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